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Sexta-feira é dia de cinema! Nada como um bom filme nas noites monótonas, digo, agitadas da cidade de Maringá! Mas, contudo, entretanto, todavia, não obstante, caso não haja recursos financeiros para a concretização do ato, o jeito será passar na locadora mais próxima e alugar um DVD. Agora, se a situação estiver realmente preta, nada mais restará senão baixar uma cópia de segurança de algum torrent! =)

Toda sexta o blog lhe indicará um filme batuta e astuto, pois a Pastoral acredita que a ferramenta visual é uma das melhores (senão a melhor) formas de se transmitir mensagens e conhecimentos.

Inaugurando a coluna... Na natureza selvagem, por Guilherme Polaquini.

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Você, alguma vez, parou pra pensar sobre a função da sociedade e da civilização? Sobre o porquê de morarmos em cidades e levarmos vidas padronizadas?

Pois é, ele pensou.

Pra começo de conversa, o filme é baseado em história real. O que significa que não tem efeitos especiais de explosões, e muito provavelmente será frustrante em alguns momentos. E realmente, pra quem gosta de muitos acontecimentos em duas horas de fita, esse filme não vai ter tanta graça: a história é muito introspectiva, e apesar de haver outras personagens, o protagonista faz o enredo abandonando todos os que cruzam seu caminho.

Christopher McCandless é um cara inteligente. Ele não gostava de capitalismo, nem de pessoas. Então decidiu doar todo o dinheiro dele, queimar seus documentos, e viver como um andarilho até que viesse o inverno, época de sua empreitada de mestre.Quando o inverno chega ele vai pro Alaska viver na natureza selvagem, e descobre muitas coisas legais sobre a natureza, sobre si mesmo e sobre a vida.

É batuta. Assista. Direção do Sean Penn, duração de 148'
Trilha sonora feita inteira pelo Eddie Vedder, o que é muito extremamente batuta.

"...but you are wrong if you think that the joy of life comes principally from the joy of human relationships. God's place is all around us, it is in everything and in anything we can experience. People just need to change the way they look at things. "

Guilherme Polaquini é pejoteiro há bons anos e assina pelo blog Ressaca Filosófica.